Jornalista : Janaína Noronha

NO TEMPO DA MARIA FUMAÇA

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EDITORIAL

Saudades para quem viveu, curiosidade pra quem ouve falar. Magia e encanto na passagem da Maria Fumaça em nossa cidade. Fatos, lendas, lembranças... belos dias, bons tempos, 1911, céu azul, um apito, Villa Braz...
Inspiração ao resgatar o passado, o que representou para o progresso e comércio de Brazópolis a linha férrea em nossa cidade.
Dentro do contexto histórico, relembraremos a fundação do LDMA e comentaremos o maravilhoso trabalho das irmãs da providência de GAP, em sua missão e dedicação aos idosos de nossa cidade.
Entre outros, dicas sobre saúde e livros.
Convidamos você, caro leitor, a participar, dando sugestões para a melhoria de nosso informativo.

 

 

Beira da linha. Tantão com seu entusiasmo anunciava as boas vindas aos passageiros, num convite generoso ao famoso Hotel do Comércio.

Maria Fumaça apontava ao longe...

Segundo dados, este extraordinário evento ocorreu pela primeira vez em 09 de novembro de 1910 ( data em que foi inaugurado o trecho do ramal ferroviário ligando Piranguinho a Vila Braz em direção a São José do Paraíso).

Ah! Maria Fumaça, quantas alegrias ficaram marcadas em seus trilhos...

Eles já não mais existem, mas a velha estação continua lá, guardando sua história, inspirando nossas lembranças...

Sob e desce de pessoas, vozes, correria, apito, cheiro de fumaça e carvão; risos, passos, mãos acenando, saudades...

Um discreto senhor chamado Pedro Bicudo, lábios grossos e salientes( por isso o apelido), aguardava do lado de fora do trem. Era ele o carregador de bagagens,que se encarregaria de levá-las ao hotel. Brazópolis nesta época era uma região desenvolvida e imperava o desenvolvimento e progresso. Com a instalação da Ferrovia, ganhou forte impulso para o comércio, A chegada de trens trazia homens de negócio à cidade e pessoas de todas as camadas sociais eram atraídas pelo grande movimento.

A medida que surgiu a malha viária, com o asfalto e as modernas rodovias, foram desativadas as ferrovias. reminiscências o eco do apito e a marcha rotineira daqueles belos tempos.

A velha Maria Fumaça que um dia embarcou e tranportou riquezas, hoje embarca nossos sonhos e lembranças, na alma e paredes da antiga estação.

Fonte: ( Dados do livro do litoral a Vargem Grande)

Agradecimentos e colaboração: João Armando Braz , Elizabeth Brandão dos Reis

 

 

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